sábado, 11 de setembro de 2010

O fim das sacolinhas?

As grandes redes de supermercados de São Paulo estão fazendo a sua parte, tentando desestimular o uso das sacolinhas plásticas. Uma delas dá pontos para o cliente que levar sua própria sacola. Depois de X pontos, o cliente pode ter um desconto na compra. Outra rede passou a cobrar pelas sacolinhas plásticas. 



Finalmente, alguém resolveu fazer alguma coisa. É verdade, vai levar algum tempo para que nos acostumemos a esses novos hábitos. Haverá aquele incômodo quando se está passando pelo supermercado e se decide fazer uma compra não planejada.

Haverá, também, o custo da compra de sacos para lixo. Paciência. Acho que é um gasto que vale a pena para a preservação do planeta.  Convém, no entanto, que haja uma legislação que obrigue que o plástico dos sacos para lixo seja biodegradável. Caso contrário, será apenas trocar seis por meia dúzia. 

Em minhas andanças pelo Google, descobri aqui um vídeo muito legal, um mockumentary  (uma paródia de documentário) sobre o "ciclo de vida" de uma sacolinha plástica, desde o momento em que é levada pelo vento até a sua fragmentação, no oceano, em pedaços menores, quando fará parte da cadeia alimentar de animais marinhos.  O vídeo é muito bem feito e narrado por Jeremy Irons. E aqui estão dez motivos importantes para recusar as sacolinhas plásticas.

Ainda nesse tema, e sem querer ser ecochata, por que os cadernos, agendas e outros itens feitos de papel reciclado são tão mais caros que os outros? Entende-se que há o repasse do custo da reciclagem do papel, mas se houvesse, por exemplo, um incentivo do governo para diminuir o preço para o consumidor, uma redução no IPI ou algo similar, haveria um número muito maior de pessoas comprando esses artigos. Seria unir o útil ao agradável, ecológico e econômico.

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