Não é horrível quando o seu cãozinho está passeando com você pela rua e naquele momento em que você está distraído, come um chiclete que alguém deixou por ali? Ou talvez não o coma, mas o chiclete grude nas suas patinhas e é a maior trabalheira para tirar (cães, normalmente, não gostam que mexam em suas patinhas...). Também há grandes possibilidades de que a guloseima grude no seu sapato...
Este é um problema que existe em todas as cidades do mundo. Estima-se que o custo para retirar um chiclete da rua seja três vezes maior que o da sua produção. Jogar o chiclete no lixo comum também não é uma boa ideia, pois ele demora anos para se decompor, e acabará em um lixão, aumentando o volume de resíduos.
Lemos aqui que uma designer londrina criou um recipiente específico para receber os chicletes, o GUMDROP, cujo slogan é “Dê uma segunda vida ao seu chiclete”.
O material depositado nesse simpático recipiente rosa, que lembra mesmo uma grande goma de mascar, é reciclado e transformado em novos GUMDROPs, que são instalados em mais pontos da cidade, do país, e até em outros países – por enquanto, o produto existe em Londres e em Nova Jersey, nos Estados Unidos.
O material também pode ser aproveitado para a fabricação de outros produtos de borracha. A designer pensa em comercializar botas feitas de chiclete.
Em 2007, uma empresa canadense, criada por duas mães que amam seus sapatos, bolou outra lata de lixo exclusiva para a guloseima.
Cada uma pode armazenar cerca de mil chicletes, que são recolhidos pela empresa para a reciclagem e se transformam em… fertilizantes! E mais: a sacola usada nas latas para guardar o lixo é biodegradável, o que é bom para a natureza.
Não é bacana ver essas iniciativas?
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