Cãozinho de sorte

Lemos aqui que uma militar salvou um cãozinho que estava sendo chutado por crianças, como bola de futebol, no Afeganistão.  O dono havia dito às crianças que afogassem o cãozinho porque não o queria mais. Pergunto: é possível uma coisa dessas???

Fonte: UOL Notícias (29/7/2010)

O animalzinho tinha poucos dias de idade quando resgatado, e as chances de sobrevivência eram mínimas. Mas com uma dieta reforçada e, com certeza, muito amor e carinho, Reorg sobreviveu e agora, seis meses depois, está vivendo na Inglaterra.

Fonte: The Daily Mail (29/7/2010)

Nem é preciso ir até o Afeganistão para ver diariamente inúmeros casos de crueldade com meus companheiros de quatro patas. Sortudo o Reorg que foi resgatado a tempo! Quantos há por aí que não têm a mesma sorte? Cãezinhos que são espancados porque latem demais ou porque querem brincar. Cães abandonados porque cresceram demais para o espaço disponível. Na Europa, é comum o abandono de cães nas férias de verão, porque seus donos não os podem levar em suas viagens. Essa moda, infelizmente, já chegou ao Brasil.

Apesar disso, muitos têm sorte e são resgatados, adotados e ganham novas vidas. Mas não seria mais bacana se não houvesse esses casos de crueldade? 

Eu mesma, quando cheguei às mãos da minha dona, com um ano de vida, vinha com sinais, não de maus tratos, mas de falta de cuidados, com o pelo sujo, comprido e emaranhado.  Como morro de medo de bengala e guarda-chuva, há uma suspeita de que eu tenha apanhado com esses objetos. 

Que bom que há gente que sabe que um cão é um grande companheiro, carinhoso,  dedicado, fiel e grato.